quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O celeste, na terra

O medalhão dourado desponta no negro céu pontilhado.
Majestosa, a luz dourada empurra a escuridão para rincões desconhecidos.
Á medida em que ilumina as terras descobertas,
recobra tempos em que prateava, mais alta, os mares atlânticos.

A escuridão, ofuscada pelo mais romântico corpo celeste
parece esconder-se no peito deste corpo terrestre
habitado, também por mais belas, tenras e prazerosas lembranças.

Fato é que, do inesperado, do insoço e do insípido
surge uma tormenta, agitando o que outrora calmo estava
e arrebata, com a força de leão, que urge entre as pedras e ondas
a tranqüilidade que me incomodava alma.

Sigo incomodado, agora, não mais pela ausência, pelo vazio,
mas sim pela presença tua, longe dos meus olhos,
dentro de mim, fora do meu alcance.

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

Caro Valmont, se não for muito abuso da minha parte gostaria de saber se você tem alguma poesia que fale sobre amor proibido ou impossível que fosse possível enviar pra mim¿ Caso tenha e possa me enviar eu ficarei muito feliz. Meu e-mail é m_eliza_alves@hotmail.com

bjim, Elizabeth