segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O açoite mental

Mais uma noite acordado,
De olhos abertos, coração fechado e sorriso largo!
Me divirto, perfurando e alargando minhas próprias chagas!
À medida em que a escuridão vai sendo empurrada para outros rincões,
Finjo resistir, mas busco repouso para o corpo, exausto, pelo açoite mental.

A dúvida, preço da inquietação,
impõe-me a encruzilhada da rotina, mesmice e conformismo
e as noites laboriosas de prazer! O sexo, nem sempre fácil por lamúrias femininas
adoráveis, por sinal! O álcool, que (des)monta a personalidade e emudece a razão,
por limites falso moralistas! Parte do jogo de sedução.

Como já se diz alhures, o preço da liberdade?
A solidão!

Um comentário:

Unknown disse...

É engraçado! Alguns têm a solidão como preço da liberdade já outros a tem como prisão. Pior é viver essa solidão(prisão) por amor a alguém que, como você, a tem como liberdade. Seria tão fácil se qualquer chave abrisse esses grilhões, mas “infelizmente” para cada cela há apenas uma chave e quem a tem "não quer" abrir.

bjim