Mais uma noite acordado,
De olhos abertos, coração fechado e sorriso largo!
Me divirto, perfurando e alargando minhas próprias chagas!
À medida em que a escuridão vai sendo empurrada para outros rincões,
Finjo resistir, mas busco repouso para o corpo, exausto, pelo açoite mental.
A dúvida, preço da inquietação,
impõe-me a encruzilhada da rotina, mesmice e conformismo
e as noites laboriosas de prazer! O sexo, nem sempre fácil por lamúrias femininas
adoráveis, por sinal! O álcool, que (des)monta a personalidade e emudece a razão,
por limites falso moralistas! Parte do jogo de sedução.
Como já se diz alhures, o preço da liberdade?
A solidão!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
O vício do escritor
Dói-me as costas,
o pescoço, a cabeça.
Me dói os cotovelos,
os olhos, também sofrem.
o pescoço, a cabeça.
Me dói os cotovelos,
os olhos, também sofrem.
Os dedos, esses teimosos,
insistem em pestanejar nos
desenhos das letras.
Escrevo porque gosto.
Não sei se sou lido,
se sou amado, ou,
se sou odiado!
V.VI.MMVII
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